Segundo o blog italiano Inoltre, do escritor Saverio Simonelli, o recente empossado Papa Francisco já leu as obras de Tolkien e as recomenda para todos como uma boa literatura contemporanea.
Descobriu-se que além de ler Dostoevskji e Borges, o até então cardeal Bergoglio leu os livros de J.R.R.Tolkien e utilizou as obras em seus sermões, dentre eles destaca-se o sermão realizado na homelia de uma missa de páscoa em 2008:
“Na literatura contemporanea Tolkien retrata em Bilbo e Frodo a imagem do homem que é chamado a caminhar e seus heróis conhecer e aplicar, apenas andando, o drama da escolha “entre o bem e o mal”. Mas é uma luta, acrescenta ele, em que não falta a dimensão do “conforto e da esperança” . “O homem no caminho – explica – tem dentro de si a dimensão da esperança: aprofunda-se na esperança. Em toda a mitologia e nessa história ressoa o eco do fato de que o homem é um ser ainda cansado, mas é chamado ao caminho, e se não entrar nesta dimensão desaparece como pessoa e se corrompe”.
Desse ensinamento do Cardeal Argentino Bergoglio, pode-se ver que ele estava falando dos momentos de aflição de Bilbo e Frodo diante da tentação pelo uso do Um anel. Ressaltando que deve-se sempre ter a esperança e lembrar dos momentos de conforto. Esse é justamente um dos pontos chaves do Senhor dos Anéis na viagem de Frodo, em que em momentos dificeis ele se lembrava do condado e isso lhe dava esperanças para continuar a caminhada a até a Montanha e destruir o anel.
Fonte: Tolkien Brasil
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