HOMENS
Aragorn |
Os Homens foram os segundos a nascer e os primeiros a surgir no Leste Distante durante a Primeira Era. Lá, em uma terra chamado Hildórien, eles despertaram para achar um continente selvagem e algum dia depois eles encontraram os Primogênitos, ou Elfos. Foram os Elfos que lhe deram o nome Hildor, embora eles sejam chamados agora mais comumente na língua Quenya por Atani ou na Sindarin por Edain.
Homens diferem em muitas formas dos Elfos, a mais sutil é pelo "Presente da Morte". Os Homens são mortais e vivem suas breves vidas com um fogo e uma paixão diferente de qualquer outra raça. Eles também são variados e freqüentemente cheios de defeitos e vulneráveis. Ao contrário dos Primogênitos, eles são bastante suscetíveis a doença e a temperaturas extremas. Porém, ao mesmo tempo eles raramente se cansam da vida.
Existem dois grandes grupos de Homens: Homens altos que são chamados comumente de Edain; e os Homens Comuns, esses não se aliaram com os Elfos nas guerras contra Morgoth. Alguns falam dos Homens do Norte como um terceiro grupo, homens medianos que são racialmente parecidos com os Edain, mas que não se beneficiaram de qualquer contato ou aliança com os Elfos.
HOBBITS
Frodo Bolseiro |
Os hobbits são um povo discreto e muito antigo, normalmente não ultrapassam um metro de altura, são bem menos robustos que anões e consideram a possibilidade de participarem de uma aventura como uma atitude insana, pois preferem a calma de sua vida rotineira, amam uma região campestre organizada e bem cultivada. São ágeis pois acostumaram-se a fugir dos "homens grandes", conseguiram tanta experiência nessa área que pode-se confundir com magia, porém, hobbits nunca tiveram interesse em magia, além disso, hobbits tem ouvidos agudos e olhos perspicazes. Embora habilidosos, os hobbits não conseguem entender ou gostar de máquinas mais complicadas que um fole de forja, um moinho d'água ou um tear manual. Andam descalços, porque a sola de seus pés é muito espessa, não necessitando de calçados. Vivem em tocas grandes e confortáveis (na verdade, casas subterrâneas com um só andar e várias despensas) em uma terra ao oeste da Terra Média, chamada Shire (no Brasil o nome do local foi traduzido para "Condado").
Há três raças de hobbits: pés-peludos, grados e cascalvas. Os Pés-peludos tem a pele mais escura, são menores e mais baixos. Não têm barbas ou botas, e eles são destros e ágeis. Eles preferem as regiões serranas e as encostas de montanhas. Os Grados tem uma constituição mais encorpada e pesada: suas mãos e pés são maiores, preferem planícies e regiões banhadas por rios. Os Cascalvas tem a pele e o cabelo mais claros, são mais altos e esguios que os outros, também amantes de árvores e florestas. Menos numerosos, têm um contato mais amigável com os elfos do que os outros hobbits, e têm mais habilidade com línguas e música do que com trabalhos manuais.
Os hobbits vivem da agricultura, presenteiam os outros em seus aniversários com grandes festas com inúmeros convidados e são um povo simples. Não se importam com o que esteja acontecendo no resto do mundo, pois não possuem tanto interesse naquilo que se encontra além do seu reino, e são famosos por sua Erva-de-fumo.
ANÕES
GMILI |
Os Anões são descendentes dos Sete Pais, os senhores originais feitos da terra pelo Vala Aulë. Ele é o ferreiro dos Valar, o doador das montanhas e mestre das artes, e os Anões o chamam Mahal.
Eles foram criados primeiro, mas Eru, o Grande forçou seu criado Aulë a demorar o despertar deles até depois da vinda dos Elfos. Seguindo o nascimento deles os Sete Reis formaram tribos baseados nas linhas deles e se separaram. Embora estas Sete Tribos tenham se espalhado desde então pela Terra-Média, eles permaneceram íntimos e unidos e desfrutaram de uma reputação universal de inflexíveis, práticos, e de uma lealdade sem igual. A maioria dos grupos preferem as terras altas rochosas e cavernas profundas nas montanhas, para os Anões, talvez mais do que qualquer raça, se lembrem da sua origem e da sua herança.
E tem os Umli que vivem no Norte Distante do Norte Central da Terra-Média, a leste do Povo Lossoth. Eles são uma raça de povo pequeno que aparentemente veio de uma união antiga entre Homens e Anões. As lendas os chamam Meio-anões.
ELFOS
Nas obras de J. R. R. Tolkien, Elfos, auto-denominados Quendi, são uma das raças da Terra Média, baseados nas criaturas lendárias da Mitologia nórdica. São uma raça que, juntamente com os homens formam os "Filhos de Ilúvatar". Eles aparecem em O Hobbit e O Senhor dos Anéis, mas a sua história complexa é descrito mais detalhadamente em O Silmarillion. Tolkien estava escrevendo sobre elfos muito antes de publicar O Hobbit.
Os Elfos são descritos como altos e belos, parecidos com os Valar (espécie de anjos), só que menores em estatura e poder, e são imortais, pelos menos enquanto o Mundo, chamado Arda, existir. Não envelhecem nem adoecem, e se forem mortalmente feridos ou se sofrerem um grande desgosto seu corpo morre, mas seu espírito sobrevive sendo então enviado para as Mansões de Mandos onde permanece até poder reencarnar, em um corpo idêntico e com as mesmas lembranças. Um direito que os elfos têm é o de ir, se assim desejarem, para Valinor, no continente sagrado de Aman, destino esse vedado aos mortais.
Os primeiros elfos teriam surgido em Cuiviénen, no extremo Leste da Terra Média, longas Eras antes da ascensão do Sol ou da Lua, no tempo em que as Duas Árvores ainda brilhavam. Foram inicialmente vistos por Oromë, mas viram primeiro as estrelas e por isso reverenciam Varda Elentári acima de todos os outros Valar. Convidados pelos Valar a juntarem-se-lhes no Reino Abençoado, os elfos empreenderam um longa viagem desde Cuiviénen até à costa oeste da Terra-média.
ELDAR
De acordo com as lendas élficas, o nome Eldar, Povo das Estrelas, foi dado a todos os Elfos pelo Vala Oromë. Entretanto, ele veio a ser usado em referência apenas aos elfos das Três Famílias (Vanyar, Noldor e Teleri) que iniciaram a Grande Marcha para o Oeste, à exceção dos Avari. Os elfos de Aman, e todos os elfos que um dia moraram em Aman, eram chamados de Tareldar "Altos-elfos" e de Calaquendi "Elfos-da-luz".
AS TRÊS FAMÍLIAS:
Vanyar: A primeira leva dos Eldar na Marcha para o Oeste a partir de Cuiviénen, liderada por Ingwë o Rei Supremo de Todos os Elfos. O nome Vanyar (do singular Vanya) significa "Louros", referindo-se aos cabelos dourados dos Vanyar; tinham olhos azuis e eram considerados os mais belos. Eram os maiores poetas dos povos élficos, e aprenderam muito com Manwë e Varda e eram muito amados por eles. Noldor: Os elfos-profundos, a segunda leva dos Eldar na viagem para o Oeste, liderados por Finwë. O nome (quenya noldo, sindarin golodh) significa "Sábios" (no sentido de possuidores de conhecimento, não providos de sagacidade ou de sólido discernimento). São os mais sábios e habilidosos entre os elfos; seus cabelos eram negros e seus olhos cinzentos. E aprenderam muito com Aulë. Teleri: A terceira e mais numerosa das três levas de Eldar na viagem para o Oeste, liderada por Elwë (Thingol) e seu irmão Olwë. O nome que usavam para si mesmos era Lindar "Os Cantores"; o nome Teleri "Os Últimos", foi-lhes dado por aqueles que estavam adiante deles na Marcha. Muitos dos Teleri não deixaram a Terra-média; os Sindar e os Nandor eram elfos de origem Teleri. Eles são morenos, de olhos cinzentos e cabelos prateados. Aprenderam muito com Ossë, que lhes ensinava a arte da fabricação de barcos, e também canções sobre o Mar.
MORIQUENDI
No idioma de Aman, todos os elfos que não cruzaram o Grande Mar eram elfos-escuros, ou seja, Moriquendi. No entanto, no período do Exílio dos Noldor, o termo era usado com frequência para designar os elfos da Terra-média que não fossem Noldor nem Sindar e é, portanto, praticamente equivalente a Avari e Úmanyar. AVARI Significa "Os Relutantes"; nome dado a todos os elfos que não quiseram se unir à marcha para o Oeste a partir de Cuiviénen.(leia mais sobre a origem dos Orcs). ÚMANYAR Nome dado àqueles elfos que partiram na viagem para o Oeste a partir de Cuiviénen, mas não chegarama Aman. Seu nome significa "Aqueles Não de Aman", em comparação com Amanyar "Aqueles de Aman, os Eldar. Os Úmanyar estão incluídos na classe dos Moriquendi, mas não incluem os Avari. Eglath: "O Povo Abandonado". De origem Telerin, eles ficaram na Terra-média a procura de Elwë enquanto os outros iam a Valinor. Sindar: "Os Elfos-cinzentos". São todos os elfos Telerin que os Noldor encontraram em Beleriand à exceção dos Laiquendi. Nandor: "Os Que Dão Meia-volta". Elfos de origem Telerin, que não quiseram atravessar as Montanhas Nevoentas. Laiquendi: "Elfos-verdes". Atravessaram as Montanhas Azuis e foram morar em Ossiriand. Elfos Silvestres: Permaneceram no Vale do Anduin e na Grande Floresta Verde. ORCS
Os Orcs são membros de uma raça descendente dos Elfos que foram modificados e pervertidos por Morgoth durante a Primeira Era. Embora eles não sejam maus por natureza, eles são culturalmente e mentalmente predispostos para Escuridão e para a Maldade.
Existem três tipos de raça Orc: os Orcs Comuns, os Uruk-Hai e os Meio-Orcs.
Os Orcs Comuns temem o sol e fazem suas habitações em cavernas em baixo das montanhas. As Montanhas Nebulosas e as Montanhas Cinzentas abrigam tribos miríades que atacam os homens de Rhovanion, às vezes sob ordem de Sauron, freqüentemente somente por uma cobiça por pilhagem.
Após a ressurreição de Sauron, ele começou a criar uma raça nova de Orcs, uma capaz de agir independentemente e inteligentemente. Depois de séculos de trabalho, ele produziu os primeiros Grandes Orcs, e ele os chamou de Uruk-Hai porque eles foram vestidos mais à formação de sociedades. Inicialmente, os Uruk-Hai permaneceram perto de Sauron e o serviram como tenentes e guardas de elite.
Os Meio-Orcs foram uma criação horrorosa, nascidos de uma mistura entre Homens e Orcs. Eles são freqüentemente confundidos com os Uruk-Hai, mas são uma raça distinta, pequenos em número mas capazes e mortais. A origem deles também é obscura, embora pareça que eles foram usados primeiro pelo pervertido Mago Saruman. Ele ainda os emprega como agentes, espiões, tenentes, e guardas especiais. Eles são um efetivo particular em Eriador, para os Meio-Orcs de Saruman pois alguns tem sangue de Dunlending e são capazes de se misturar em suas sociedades.
TROLLS
Criados por Morgoth para zombar o povo das árvores, os Ents, os Trolls são tão durões e estúpidos quanto as pedras das quais foram feitos. Alguns acham que eles são relacionados com os Gigantes. Em todo caso, Trolls odeiam todas as outras criaturas, um legado do toque escuro de Morgoth. Trolls normais são divididos em vários tipos(baseados na sua localização): Colinas, Cavernas, Neve e Trolls-de-Pedra. O último é o grupo mais comum. Estes tipos se transformam em pedra, substância da qual eles foram feitos, quando expostos à luz do dia, pois eles foram criados na Escuridão e o Sol pode desfazer a magia. Outro grupo, os Olog-Hai de Sauron, podem resistir luz solar; mas estes "Trolls negros" são discutidos abaixo.
Os Olog-Hai foram criados por Sauron de raças menores de Trolls, e tem, até agora, sido uma raça rara na Terra-Média. Espertos e organizados - contudo muito maiores e mais fortes que seus irmãos - os Olog-Hai são guerreiros soberbos. Eles não possuem nenhum medo, e tem sede de sangue e de vitória.
Os Olog-Hai também são chamados de Trolls Negros, pois eles possuem couros escamosos pretos e sangue preto.
BALROGS
Enormes e ígneos, os Balrogs, estes "homens-demônios" do poder, estão entre os mais temidos dos habitantes da Terra-Média. Eles são muito inteligentes, muito espertos, e capazes de causar uma destruição volumosa quando estão de mau-humor. A sua arma física mais temida é o seu chicote de fogo, mas a outra mão deles freqüentemente estão preenchidas com alguma arma secundária como uma espada ou maça-de-guerra. Os Balrogs podem " voar " por cima de obstáculos e não têm que tocar o solo exceto quando se encontram em um espaço pequeno. Eles também possuem a habilidade para alterar o tamanho deles consideravelmente.
O Balrog mencionado na trilogia " O Senhor dos Anéis " é simplesmente citado como "O Balrog de Moria" na tradição ocidental e é um ser tão temido que a presença de qualquer irmão raramente é deixada passar sem notícia. Porém, é provável que outros Balrogs possam ter sido apanhados em baixo da terra seguindo a queda de seu mestre, da mesma maneira que o Balrog de Moria foi. Na Primeira Era, os Balrogs eram servos de Morgoth, o inimigo Escuro, mestre de toda a escuridão e mentor de Sauron.
NAZGÛL
Os maiores criados do Mal, os Nazgûl são temidos por todos. Também chamados de os "Fantasmas do Anel" ou simplesmente "Os Nove", estes são nove grandes senhores dos homens que foram escravizados por Sauron na Segunda Era. Cada um deles tinha desejado grande poder e tinham aceitado um dos Nove Anéis dos Homens forjados por Sauron. Considerando que os anéis são governados pelo Um Anel que é controlado pelo Senhor Escuro, os Nazgûl se tornaram os escravos dele. Com o tempo eles se tornaram imortais em espírito, mas os corpos deles gradualmente se transformaram em névoa. Essencialmente, eles se tornaram "sombras" de grande poder e são agora a maioria dos tenentes de confiança de Sauron.
Os Nazgûl usam grandes capotes escuros, longas cotas de malha e capacetes. Debaixo da roupa deles, não são nada além de formas nubladas com quase nenhuma substância. Os poderes especiais dos Nazgûl são muito numerosos, mas eles também usam armas mundanas como espadas e punhais e as envenenam. Os Nazgûl se locomovem com grandes cavalos pretos que são acostumados à presença deles. Estes cavalos proporcionam, para os Nazgûl, sensações físicas. Considerando que eles são espíritos, eles vêem melhor no mundo espíritual e confiam pesadamente em seus cavalos para sua interação direta com o mundo comum.
MAIAR
Os Maiar são de mesma origem que os Valar, são Ainur, criaturas "angelicais" que existem desde antes do próprio Tempo, mas são de classe inferior.
Eles são os criados e auxiliares dos Valar. Sim, Sauron era um deles (provavelmente o mais poderoso deles). E sim, os Istari (magos) são Maiar também.
Dentre os Maiar podemos citar:
-Sauron, provavelmente o mais poderoso dos Maiar; independentemente disso, ele certamente tinha um poder imenso, estando entre os Maiar mais poderosos
-Olórin (Gandalf), citado como o mais sábio dos Maiar
-Curumo (Saruman)
-Aiwendil (Radagast),
-Allatar e Pallando (os Magos Azuis)
-Eönwë, Arauto de Manwë e General de Valinor, citado como um dos mais poderosos dos Maiar, cujo poder em armas é insuperável por qualquer um em Arda
-Ossë, servo de Ulmo que cuida das costas e das ondas; é violento e gosta dos ventos de Manwë, deliciando-se com as tempestades
-Uinen, Senhora dos Mares, esposa de Ossë, ela que acalma seu marido e à ela que oram os marinheiros
-Ilmarë, criada de Varda
-Melian servia Vána e Estë, e cuidava dos jardins de Irmo; mas ela vinha à Terra-média, onde encontrou e se apaixonou por Elu Thingol
-Arien, a Maia do Fogo que conduz a Nave Sol
-Tilion, o Arqueiro, que ama a prata e conduz a Nave da Lua
Os balrogs eram Maiar do Fogo, como Arien, mas sucumbiram à vontade de Melkor. Além disso, existe a possibilidade de que alguns Maiar menos poderosos e servos de Melkor assumiam a forma de orcs para comandar seus iguais. As estórias dos Filhos de Ilúvatar falavam de grandes capitães orcs que não morriam ou reapareciam depois de muito tempo.
VALAR
Os Valar e as Valier (singular, respectivamente Vala e Valië) são, na obra do escritor britânico J.R.R.Tolkien, deuses chamados Ainur que entraram em Eä, a Terra, no início dos Tempos para construí-la, guardá-la e governá-la. A palavra Valar significa, na língua élfica Quenya, Poderes do Mundo, ao passo que Valier, também em élfico significa Rainhas dos Valar. Outros nomes que são dados a eles são os Grandes, os Governantes de Arda, os Senhores do Oeste, os Senhores de Valinor e Poderosos de Arda.
Consta que o Ser Supremo, chamado Eru Ilúvatar, vivia só nas Mansões Eternas de Eä, até que, de seu pensamento, ele criou os Ainur, que são sua companhia. Os Ainur cantavam sozinhos ou em pequenos grupos, pois de início só compreendiam a parte da mente de Eru da qual tinham sido criados. Mas eles passaram a se tornar mais harmoniosos, passaram a compreender os outros Ainur, e então Eru Ilúvatar reuniu todos eles diante de si e propôs um tema. Os Ainur deveriam ornamentar este tema, fazendo uma Música, a chamada Ainulindalë, a Música dos Ainur. Eles assim fizeram mas então um dos Ainur, o mais poderoso deles, chamado Melkor, provocou uma dissonância, almejando fazer uma música própria, mas sua música era repetitiva e cansativa, e alguns dos Ainur próximos a ele começaram a desviar-se do propósito inicial de Eru, e assim a dissonância foi se espalhando, até que Eru se levantou do trono, sorrindo, e ergueu a mão esquerda, sugerindo um novo tema.
Novamente Melkor entrou em dissonância com a Música, até que Eru ergueu a mão direita, com uma expressão severa e um terceiro tema surgiu, mas a música fútil de Melkor continuava e então Eru, com uma expressão terrível, ergueu as duas mãos e a Música cessou.
Eru então, para mostrar a Melkor que nenhuma música seria tocada sem ter nele próprio a fonte mais remota, desnudou diante dos Ainur a visão que, ornamentando os Temas de Eru, eles tinham tido ao cantarem. E eles viram, dentro do Vazio, um globo, a Terra, que surgira na Música, e ela era linda, e eles viram os esplendorosos Filhos de Eru. E Eru então fez com que toda a visão se tornasse realidade, dizendo "Eä! Que essas coisas Existam!".
Alguns dos Ainur que se enamoraram de Arda, a Terra, puderam descer para lá, pois a visão ainda não era plenamente concreta: seriam eles que teriam de trabalhar para que assim fosse. Desses espíritos que desceram à Terra, os mais poderosos foram chamados de Valar, e os menos poderosos, de Maiar.
Iniciou-se assim o Governo dos Valar na Terra. Melkor desceu junto, e secretamente cobiçava a Terra; e tudo que os outros Valar faziam, ele desfazia, e os outros se exauriam em reparar os danos. Esse foi o início da Terra e da História dos Valar como seus governantes.
Em ordem de poder, são eles:
Manwë - Rei de Arda, Senhor dos Ares e das Aves
Ulmo - Senhor das Águas e dos Mares
Aulë - Governante de toda a terra, e dos materiais nela contida, criador dos Anões
Námo Mandos - Senhor dos Mortos, Juiz e Oráculo dos Valar
Oromë - Domador das Bestas e das Feras
Irmo Lórien - Senhor dos Sonhos e das Visões
Tulkas - Senhor da Força
Valier
Em ordem de poder, são elas:
Varda - Rainha de Arda, Senhora da Luz e das Estrelas
Yavanna - Senhora e criadora de todas as Plantas e Animais
Nienna - Senhora do Luto e da Compaixão
Estë - Senhora da Cura e do Repouso
Vairë - Tecelã do Tempo
Nessa - Senhora das Danças
Vána - Senhora das Flores
ARATAR
Dentre os quatorze Valar, oito se destacam como os de maior prestígio e poder. São chamados Aratar, os Enaltecidos.
Manwë
Ulmo
Aulë
Mandos
Oromë
Varda
Yavanna
Nienna
WARGS
Provido do inglês arcaico warg, os Wargs ou Lobos Selvagens são, na mitologia de Tolkien, uma espécie de lobo violento, que habita a Terra Média. Geralmente acompanham com os Orcs, a quem permitiram serem montados nas batalhas. É provável tenham descendidos dos lobos de caça da linhagem de Carcharoth da Primeira Era.
O conceito de lobo-equitação dos Orcs aparece primeiramente no The Tale of Tinúviel, uma versão anterior da história de Beren e de Lúthien escrito na década de 1920 e publicado posteriormente como parte da coleção de livros The History of Middle-earth. Em O Hobbit, os Wargs aparecem duas vezes, na perseguição de Bilbo Bolseiro (ou Bilbo Baggins em inglês e em português europeu), Gandalf e os anões ao leste das Montanhas Sombrias, posteriormente na Batalha dos Cinco Exércitos. E no Senhor dos Anéis os orcs e nao os uruk-hai o utilizaram para fazerem uma emboscada ao povo de Rohan nas colinas. ENTS
Ents, na obra de J. R. R. Tolkien, são uma raça de árvores humanóides da Terra-média. Aparentemente foram inspirados em árvores falantes que povoam histórias folclóricas de todo o mundo. Em O Senhor dos Anéis, é Barbárvore o Ent de maior destaque.
Os Ents são uma raça antiqüíssima que apareceu na Terra-média junto dos Elfos. Aparentemente foram criados por Eru Ilúvatar, atendendo aos pedidos de Yavanna depois que ela soube que os Anões, crias de seu marido Aulë, precisariam derrubar as árvores que ela tanto amava. Os Ents foram então criados como Pastores das Árvores, para proteger as florestas dos Orcs, Anões e outros perigos. Embora fossem criaturas sensíveis desde seu despertar, eles não aprenderam a falar até serem ensinados pelos Elfos. Barbárvore afirma que foram os elfos que os curaram de seu silêncio, e que isso era um dom magnífico que não podia ser esquecido.
Ents são criaturas arvorescas, tornando-se de certa forma parecidos com as árvores das quais eram pastores. Variavam nas feições, em altura e tamanho, cor e número de dedos das mãos e dos pés. Estavam sujeitos às mesmas fraquezas mortais, como fogo ou algo maior que eles que os pudesse atingir. Um Ent assemelha-se em partes com a espécie de árvore que guarda. Por exemplo, Tronquesperto cuidava de sorveiras, e ele parecia com uma, alto e magro. Na Terceira Era da Terra-média, a floresta de Fangorn parecia ser o único lugar onde ainda havia Ents, embora os Huorns, criaturas parecidas com os Ents, ainda habitassem outros lugares, como a Floresta Velha.
Barbárvore gabou-se da força dos Ents. Ele disse que eram muito mais fortes que os Trolls, criados por Morgoth como uma cópia dos Ents, mas que nem se aproximavam em poder. Ele comparou-os à imitação que Morgoth fez dos Elfos, os Orcs. Ents são capazes de quebrar rocha e pedra, e Tolkien descreve uma cena em que eles arremessam grandes rochas e quebram as muralhas de Isengard como migalha de pão.
Diferente dos Anões, os Ents não se preocupam em guardar sua própria língua como segredo. Conhecida como Entês, é muito longa e tediosa que nenhuma outra raça conseguia aprender.
Quase nada é sabido da história primitiva dos Ents. Depois que os Anões foram adormecidos por Eru para que esperassem a chegada dos Elfos, Aulë disse a Yavanna, sua esposa que ama tudo aquilo que cresce na terra, que os Anões criados por ele precisariam de madeira, e para isso derrubariam suas amadas árvores. Depois disso, Yavanna recorreu a Manwë, Rei dos Valar, e apelou para que ele protegesse as árvores, e esse é o início da História dos Ents, os Pastores das Árvores. Barbárvore falou sobre uma época em que toda Eriador era uma floresta e parte de seus domínios, mas foi derrubada pelos Númenorianos da Segunda Era ou destruída pela guerra de Sauron e Elfos na Segunda Era, fatores esses corroborados por relatos de Elrond em Valfenda.
OLIFANTES
Um olifante, ou mûmak, era, um animal aparentado ao elefante, mas de maiores proporções. Os Olifantes viveram durante a Terceira Era, na terra de Harad, ao sul. Foram usados no cerco a Gondor e na subsequente Batalha dos Campos de Pelennor, em 3019, na Terceira Era. A espécie extinguiu-se algum tempo depois. Eram suficientemente grandes para carregar estruturas semelhantes a torres nas suas costas.Os Oliphantes viveram durante a Terceira Era, na terra de Harad, ao sul. Foram usados no cerco a Gondor e na subsequente Batalha dos Campos de Pelennor, em 3019, na Terceira Era. A espécie extinguiu-se algum tempo depois. Eram suficientemente grandes para carregar estruturas semelhantes a torres nas suas costas. |
Muito obrigado, me ajudou bastante com a criação do meu jogo RPG!
ResponderExcluirLegal.
ResponderExcluirMuito obrigada♡ me ajudou bastante
ResponderExcluirNossa, muito legal, me ajudou a organizar todos os conceitos para entender O Silmarillion melhor
ResponderExcluirmuito obg me ajudou com um texto para a escola
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